quarta-feira, 8 de julho de 2009

"Santa Cruz do Capibaribe pelos olhos de um taquaritinguense"


Insuportavelmente bela, a terra das confecções encanta qualquer um que por essas bandas insistam visitar. São as mãos habilidosas de mulheres instigantes que com a arte da costura impulsionam a economia dessa terra. Santa Cruz do Capibaribe perdeu sua calma de outrora, mas ganhou o burburinho do desenvolvimento rápido que se ver por entre as ruas, casas e pequenos fabricos de quintal. A população sequer reclama, mas se assusta ao ver a criminalidade aumentar, pois é. Criminalidade e violência é o preço que se paga pelo desenvolvimento. Ou isso ou aquilo, como dizia a bela e doce Cecília Meireles! Ou se tem calma e não se tem desenvolvimento, ou se tem desenvolvimento e não se tem calma.

Santa Cruz do Capibaribe, terra que amo e que vivo há 20 anos. Cidade que eu adotei para morar. Terra que me viu crescer e por aqui aprendi a arte de costurar, de saber o segredo da boa costura. Terra da “sulanca”, que outros preferem terra das confecções, uma vez que sulanca se mostra pejorativo, devido muitos verem o termo como roupa de pouca qualidade. Mas, foi com esse termo que a gente batalhadora, parou em pleno domingo a noite para ver sua terra mãe ou adotiva para muitos, desfilar em matéria do Fantástico.

A terra das confecções mais do que nunca é importante para toda a região Agreste de Pernambuco. Pelas vias da BR 104, a produção santacruzense escoa pelo Brasil afora ganhando novos ares e vestindo gente que nem sabe da existência desse oásis em pleno Nordeste brasileiro.

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