quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Bela Dona


Por: Betto Aragão

Em meio a vielas, andei e debrucei com ela,
Imagem reprimida de mulher, mas quem era ela?
Não era ela, quisera que fosse Isabela sem o A final,
Outrora quisera que fosse ela, com seus cabelos compridos e negros como a noite.
Uma senhora alta, de riso natural, com face estremecida
Buscada na reminiscência passada de sua bela juventude
Que agora se transforma por entre o tempo.

Uma bela dona, uma bela coragem, um jeito forte e arredio;
Uma audácia de mulher, com voz e jeito de guerreira que viveu em meio aos seus filhos.
Foi um tempo bom, o tempo da Bela Dona, o tempo que ela dedicou e dedica aos seus filhos.
Nem sei como pude não perceber e entender que este tempo eu pudera ter, e tive
Todo seu carinho, um carinho forte e fugaz, mas vivido fortemente pelo calor dos seus braços,
A bela dona é ela, Isabel, a senhora minha mãe que tanto amo e dedico a minha vida!!!

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